quarta-feira, 26 de março de 2008

5. Érica e sua mania

Érica tinha a doce mania de escrever em seu diário ainda com seus mais de 20 anos. diariamente, antes de dormir ou ao acordar, ela escrevia em seu diário. por vezes eram coisas completamente importantes, como as palavras de sábios; e já outras nem mesmo sabia o que desejava dizer:
nos dias mais difíceis de ver o céupensamos no prazer de ter sobre a pele o calor do sole no olhar o brilho da luaa vida repleta de prazeré uma busca por vezes impossível de encotnrar mas existem momentos e esses momentos nos fazem pensar na impossibildade da felicidade
Anotara em seu diário todas as informações que julgava necessárias, e considerava suas idiotices coisas importantes. Na verdade, ela mesmo às evzes considerava seus escritos coisas idiotas. Mas compreendia que grande parte da vida das pessoas era pura idiotice: trabalho, família, estudos. Érica considerava seus sentimentos, seus puros e simples sentimentos, e várias vezes nõa os entendia. Nunca apagava uma só página de seu diário; exceto uma única vez, quando escreveu:
"A vida deve ser mesmo extremamente importante e válida. Cada segundo, cada hora e cada dia são cruciais para o futuro"
Considerou essa a idiotice mais idiota que tivera transposto para o papel e pacientemente colou um pedaço de papel amarelo em cima da sentença. Mais tarde ela perceberia que deveria ter apagado o papel ou, melhor ainda, rasgado ou queimado mas com certeza devia ter se desfeito da página.

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